Multimarcas do Kuwait tem grife brasileira e valoriza roupa "difícil de copiar"
Fim de um (bom) desfile de uma jovem grife espanhola (Amaya Arzuaga, depois darei mais detalhes sobre ela, vale a pena), três mulheres coloridas (uma de casaco pink, outra verde folha e a última, a única com véu na cabeça, de roxo) são abordadas por um jovem. "Gostaram do desfile? O nosso está quase pronto, muito bonito, vocês verão amanhã". Ao que a moça de pink, sem cerimônia, responde, já ligeiramente alterada. "Eu vi a coleção da sua marca no showroom e não gostei de nada. Vocês mudaram o estilo, parece que a cada estação fazem isso", começa. E continua, levantando o tom de voz. "Veja este desfile, as roupas são difíceis de copiar, há um trabalho importante. Já o de vocês, eu não entendo. Oitenta por cento, oitenta por cento da coleção que comprei de vocês está encalhada no meu estoque", finaliza, passando um verdadeiro sabão no rapaz, que não perde o rebolado e insiste para que ela assista ao desfile no dia seguinte, que ela não se arrependerá.
Os protagonistas do embate: a dona de uma multimarcas do Kuwait e um integrante da equipe de estilo da grife coreana Lie Sang Bong. A loja em questão atua em quatro endereços no rico país dos Emirados Árabes (o Kwait tem a 11ª maior renda per capita do mundo) com grifes de várias partes do planeta, inclusive do Brasil (a empresária diz comprar as peças coloridas de tricô de Cecília Prado).
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