Vestidos em tons neutros, apastelados, como champanhe, beginho, branco, prata, cinza e preto, tinham referência forte em camisolas, com alcinhas e languidez. Os seios se destavam nas transparências, com ou sem sutiãs à vista. Para isso, tule e renda compunham os looks acetinados. Para contrapor, casacos compridos e curtos tinham o perfume dos smoking. Se o minimalismo continua como uma das tendências, a Calvin Klein é uma de suas principais expoentes.
A mistura de feminilidade misturada a roupas masculinas foi explícita também na outra grife america em essência: Ralph Lauren. Parecia que a personagem Daiy Buchanan, vivida por Mia Farrow em "O Grande Gatsby", saíra das telas para invadir a passarela da grife.
A silhueta longilínea, arrematada pelo chapéu afundado na cabeça de abas curtas, apareceu na maioria das peças, através dos vestidos retos mas leves, pelo joelho ou até os pés, e também por meio de pantalonas. Tudo em cores suaves e pastel. As estampas também eram românticas, com flores esparsas em algumas peças. Outros looks lembravam as roupas de Robert Redford, como Jay Gatsby, com seus paletós, coletes e gravatas. Nestes, os shorts ganhavam espaço. Essa miscelânea homem/mulher podia ser finalizada com plumas.
O cetim em tons neutros também foi o principal tecido apresentado pela marca Guli, em longos levemente mais amplos e até em caftãs. Transparências e opacos se misturavam em vários looks. A grife Naeem Khan, uma das queridinhas dos tapetes vermelhos, apareceu com seus vestidos ultrafemininos, ora curtos ora longos. Nas cores, as fortes, como pink, coral e azul, se juntavam a tons neutros. Retos ou volumosos, os vestidos também surgiam estampados.
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