Após escândalos e sem Galliano, vendas da Dior aumentam
Os flagrantes, o processo e a expulsão de John Galliano do cargo de diretor de criação da Christian Dior não se confirmaram como problema para as vendas da grife francesa. Mesmo sem a excêntrica figura à frente da marca, os lucros foram 17,6% maiores no terceiro trimestre deste ano, um faturamento de cerca de US$ 368 milhões.
Os dados se referem aos meses de julho, agosto e setembro, e Galliano foi demitido em março, e depois, em abril, expulso do cargo de estilista da marca que leva seu nome. A informação, publicada nesta quinta-feira (20) pelo site WWD, sugere que a imagem das marcas ainda supera a de estilistas à frente delas e que resistem a escândalos que não estão diretamente associados a elas.
Desde o começo do ano, a marca faturou cerca de US$ 992 milhões, um crescimento de 18,7%. A Dior divulgou que as vendas nas butiques próprias apresentaram crescimento ainda maior, atingindo cerca de 27%.
A grife anunciou recentemente que o nome do estilista que substituiria Galliano seria divulgado em breve, após meses de especulações que envolveram nomes como Haider Ackermann, Alexander Wang, Marc Jacobs, entre outros.
Os boatos sobre a contratação de Jacobs ganharam peso nas últimas semanas e segundo fontes do mercado, ele sai da Louis Vuitton para a Dior e deixa no lugar, Phoebe Philo, atualmente na Celine. Valores envolvidos na transação, como quanto Marc Jacobs ganharia de salário, ainda estão sendo discutidos é o que tem dificultado o acerto final.
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